quarta-feira, 14 de outubro de 2015

VIII Mostra de Cinema Popular Itinerante: “Encarceramento em massa – uma política de Estado“



VIII Mostra de Cinema Popular Itinerante: “Encarceramento em massa – uma política de Estado“

A prisão, alertou Foucault em “Vigiar e Punir”, é uma criação recente. Ela emerge como peça fundamental das novas tecnologias de saber/poder levadas a cabo pelo efeito hegemônico de dominação provocado pela burguesia. Não só a prisão é uma criação recente e responde aos novos arranjos das forças sociais e políticas que emergem no final do século XVIII, como, a “própria forma do tribunal pertence a uma ideologia da justiça que é a da burguesia”. 
O tema “Encarceramento em massa – uma política de Estado” refere-se a uma estratégia utilizada pelo Estado para o aprisionamento, sobretudo de jovens, pret@s e morador@s da periferia, promovendo, assim, a exclusão dessa população da sociedade. Em vez de garantir acesso a direitos sociais básicos, como moradia, educação, saúde e alimentação a todos os cidadãos e cidadãs, o Estado responde com mais prisões, torturas e maus tratos. Além disso, o encarceramento em massa de pessoas, confere ao Estado uma função sócio econômica àqueles que não consomem, não produzem, nem tampouco alimentam os cofres públicos. Uma vez aprisionad@s, em fim, podem ser explorad@s. Xs marginalizad@s, então, germinam boas oportunidades econômicas àqueles que lucram com a construção de novos presídios e com a expansão do sistema penal de modo geral, o que ilusoriamente estabiliza o coeficiente de desempregad@s e enriquece seus beneficiários, enquanto que maximiza o empobrecimento dos grupos já paupérrimos.
Diante desse contexto que envolve o crescimento espantoso do aprisionamento de pessoas, a privatização dos presídios, a precarização da escola pública e o projeto para a redução da maioridade penal, o Núcleo Audiovisual Maria Lacerda de Moura juntamente com a Rede 2 de Outubro, promovem uma parceria e através do audiovisual buscam realizar um debate com diversos segmentos da sociedade, como escolas, centros de acolhida e instituições de ensino.

Datas abertas ao público:

15/10 – Cine Kaique Augusto / Casa de Cultura Peruche
Vídeos: Mulheres Mulas / Quando Eu Me Chamar Saudade
Horário: 19h30
Endereço: Rua Gabriel Covelli em frente ao número 126

20/10 – Experimentação Audiovisual Claudia Ferreira / Centro de Acolhida Jaçanã
Vídeo: Enquanto a Liberdade não canta / Prisão Não
Horário: 19h30
Endereço: Rua Alto Paraguai, 630 – Jaçanã

06/11 – Tenda Alcântara Machado
Vídeos: A Casa dos Mortos / Mulheres Mulas
Horário: 19h30
Endereço: Embaixo do viaduto - Altura da Avenida Alcântara Machado, 888 - Mooca

Datas fechadas ao público externo:
07/10 - Guri Polo CEU Vila Curuçá
20/10 – Guri Polo Júlio Prestes
28/10 – Guri Polo C.E.D.O. / Achiropita (dois períodos)
29/10 – Centro Municipal de Programas Educacionais (CEMPRE) Dra. Ruth Cardoso (EJA) - Mogi das Cruzes

Podcast Desobediência Sonora entrevista Rede 2 de Outubro


No primeiro semestre de 2014 foi realizada uma entrevista com a Rede 2 de Outubro pelo Podcast Desobediência Sonora na Casa Mafalda, espaço autônomo localizado no bairro da Lapa, Zona Oeste da cidade de São Paulo.

O Desobediência Sonora é um coletivo que se organiza em torno de um Podcast focado na divulgação de iniciativas autônomas, música independente e movimentações políticas, sociais, culturais e artísticas, sobretudo de caráter anti-capitalista. 

A entrevista pode ser escutada no link acima, ou através do site do Desobediência Sonora

desobedienciasonora.milharal.org

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Ato de 2 de Outubro : imprensa e fotos

Algumas fotos e alguns links da imprensa sobre o ato de 2 de outubro, ocorrido na última sexta no centro da cidade de São Paulo:






























terça-feira, 6 de outubro de 2015

Rede 2 de Outubro no Alma Preta


O Alma Preta, veículo de mídia negra e independente, produziu conteúdo especial sobre o massacre do Carandiru. Na sexta-feira, completaram-se 23 anos de um dos maiores extermínios da história. No estado de São Paulo, durante o governo de Luiz Antônio Fleury Filho, 111 detentos (pelo menos) foram executados durante a contenção de uma rebelião.
Na sexta-feira, o Alma Preta divulgou uma entrevista exclusiva com um dos policiais que participaram da invasão. Para ele, houve um erro estratégico na operação. Não caberia à ROTA entrar primeiro no presídio. "Se tivesse sido o 3° Batalhão de Choque que tivesse entrado primeiro, eu acho que não haveria o número de mortes que houve. Certamente não haveria.".
O Alma Preta conversou também com Dennis de Oliveira, membro do Núcleo de Estudos Interdisciplinares do Negro Brasileiro (Neinb), e com a Rede 2 de Outubro, entidade que empenha-se na luta pelo fim do regime de prisões.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

23 ANOS DO MASSACRE



ATO EM MEMÓRIA DOS 23 ANOS DO MASSACRE DO CARANDIRU: sexta-feira 02/10/2015, concentração no largo São Francisco às 17hs.

Nem redução, nem Fundação: por uma vida sem grades!